Em construção!

KÊNIA LIBANIO
Diretora Executiva
Kênia Libanio é graduada em piano, gestora, educadora musical e produtora cultural. Fundou e dirige a Associação Cultural Casa de Música de Ouro Branco desde 2001. Reconhecida pelo incansável trabalho à frente da Casa de Música.
Implantou os projetos: Dando Cordas e sopros, Jovem Orquestra de Ouro Branco, Festival de Violoncelos, Semana da Música, Série de Concertos, Inclusão através da música, Escola vai ao concerto.

MATIAS DE OLIVEIRA PINTO
in memoriam
Diretor Artístico Emérito
O violoncelista Matias de Oliveira Pinto foi um dos idealizadores do Festival de Violoncelos de Ouro Branco, que agora leva seu nome. Foi ainda o Diretor Artístico desde a primeira edição, em 2014.
Ele nos deixou precocemente em 2025, mas segue sendo o guia do festival, de seus alunos e professores.
Matias era natural de São Paulo onde iniciou seus estudos musicais. Em 1980, mudou-se para Berlim como bolsista da Fundação Herbert von Karajan. Na Europa estudou na Escola Superior de Música de Berlim (HdK) e na Academia Franz Liszt de Budapeste.
Pedagogo muito solicitado, Matias foi professor de violoncelo na Universidade das Artes de Berlim, na Faculdade de Música de Münster e frequentemente ministrava masterclasses em diversos países.
Ele realizou extensas turnês pelos EUA, vários países da América do Sul, toda a Europa, Ásia, Nova Zelândia e Austrália, apresentando-se também em importantes festivais.
Diretor Artístico do Festival Celloherbst, na Alemanha, se apresentou também como regente em vários países europeus. Em Berlim, foram vários concertos nas salas mais importantes da cidade como, por exemplo, Philharmonie, Konzerthaus, Appollo-Saal Der Staatsoper, entre outras. Gravou Cd’s pelos selos europeus Academy, Kreuzberg Records, Bella Musica, Hungaroton Classics e Cello Colors.

Eduardo Swerts
Diretor Artístico Associado
Violoncelo
O belo-horizontino Eduardo Swerts graduou-se em Violoncelo na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e, na Alemanha, concluiu o Mestrado em Performance, o Artist Diploma e o Kammermusik Studium na Musikhochschule Münster e na Robert Schumann Hochschule Düsseldorf.
Membro da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2012, atuou também em outras orquestras na Alemanha e Itália – Festival delle Nazioni –, além da Orquestra das Américas como Primeiro Violoncelo. Venceu o I Concurso de Música de Câmara de Münster com a pianista Risa Adachi, apresentando-se na Grécia, Portugal, Alemanha e Brasil. Como membro do Trio Villani, lançou em 2016 o álbum Três Tons Brasileiros através do selo Natura Musical, projeto de estreia do grupo.
Professor de violoncelo da UEMG, é convidado regular em vários festivais de música no Brasil, além de idealizador e diretor artístico do Belo Cello Festival. Lecionou na Staatliche Musikschule des Emslandes e MS Steinfurt, e foi professor assistente na Academia da Musikhochschule Münster. Foi bolsista do KAAD e da Fundação Yehudi Menuhin - Live Music Now. Eduardo é também bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Márcio Carneiro
Diretor Artístico Associado
Violoncelo
Márcio Carneiro nascido no Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais com a idade de seis anos. Depois de um primeiro prêmio que lhe foi atribuido pela Associação das Escolas de Música do Brasil, Márcio Carneiro veio para a Europa prosseguir estudos de aperfeiçoamento com André Navarra.
Em 1977 obteve, com a mais alta distinção o diploma de solista da Nordwestdeutsche Musikakademie (Musikhochschule Detmold) onde dois anos mais tarde foi nomeado por concurso professor catedrático. Atualmente concentra sua atividade pedagógica no conservatório superior de Lausanne-Sion na Suíca.
Como solista, Márcio Carneiro apresenta-se com numerosas orquestras e em recitais por toda a Europa, Japão, Coréia e nas Américas. A crítica refere-se com particular relêvo à „beleza da sonoridade, perfeição técnica e à autenticidade do seu estilo".
Recebeu o ,Diploma de Honra' da Academia Chiggiana de Siena, e foi premiado no Concurso Tschaikowsky de Moscou.
Márcio Carneiro é artista participante em Festivais como Florença, Arezzo, Sion, Flaine, Óbidos, Estoril e Bariloche além de "Master Classes" em Santiago (Chile), Austin (Texas) , Seoul (Coréia), Dublin (Irlanda), Courchevel (França), e San Francisco (Califórnia). Em Portugal é convidado pela "Metropolitana" e pelo conservatorio de Carnide (Lisboa), como também em Aveiro, Porto, Óbidos e Sines.

RISA ADACHI
Diretora Artística Associada
Piano
Nasceu em Hyogo, Japan, onde em 2005 tirou o seu diploma de Bacharelado em Musica. Desde 2005 estudou na Musikhochschule Münster na classe do Prof. Michael Keller, onde em 2007 concluiu com sucesso o Künstlerische Ausbildung. Estudou Musica de Camara e acompanhamento na Robert Schumann Hochschule de Düsseldorf na classe do Prof. Yumiko Maruyama, e em 2012 recebeu o seu certificado com distinçao. Nos anos de 2009 me 2010 apresentou-se na WDR-Sendungen, e no ano de 2012 no Festival Rheingau Musik. Além disso desde 2009 e bolsista do Yehudi Menuhin Stiftung „Live Music Now“. Participou de Master Classes com Prof. Rudolf Kehrer, Prof. Stefan Arnold e Herrn Paul Gulda. Desde abril de 2009 e professora contratada na disciplina de Correpetiçao na Musikhochschule Münster e desde novembro 2012 e tambem professora contratada na disciplina de acompanhamento de piano na Robert-Schumann Hochschule de Düsseldorf. Alem disso foi convidada para atuar como pianista correpetidora em Master Classes com musicos como Prof. Matias de Oliveira Pinto, Prof. Helge Slaatto e Prof. Martin Löhr.

KAYAMI SATOMI
Regência
Nascido em uma família de músicos, Kayami iniciou seus estudos musicais aos quatro anos de idade com a sua mãe, Alice Lumi Satomi. Aos sete ingressou como aluno de extensão na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Cursou Bacharelado em música na mesma instituição, e fez mestrado na Escola Superior de Musica de Munster, na Alemanha, onde se formou com nota máxima. No período de estudos na Alemanha foi bolsista da Fundação Yehudi Menuhin. Teve como professores regulares de violoncelo Nelson Campos, Felipe Aquino e Matias de Oliveira Pinto, e em festivais e master classes com Antonio Meneses, Zygmunt Kubala, Alceu Reis, Colin Carr e Matt Haimovitz. Foi membro fundador do Grupo Quarta Dimensão, um trabalho de pesquisa sonora com forte inclinação para musica brasileira, que registrou sua composição “Baião Mimoso” e sete arranjos seus no CD “Músicos e Poetas”. Tocou no "International Festival of the Young Musicians - Prishtina/Kosova", em Kosovo e em Breslau (Wrocław), Polônia. Participou do Ensemble Horsinn em Munster, grupo de musica contemporânea.
Kayami já se apresentou em salas da America Latina, Europa e Estados Unidos, e já atuou sob a batuta de maestros como Roberto Minczuk, Kurt Masur e Cristoph Eschenbach.
Atualmente e professor efetivo da Universidade Federal de Uberlandia, onde ensina violoncelo e musica de câmera, e é diretor artístico do UDI Cello Ensemble.

ARA HARUTYUNYAN
Violino
Ara Harutyunyan construiu uma sólida reputação na cena musical brasileira e tem uma carreira extensa, tendo se apresentado mundialmente.
Nascido em uma família de músicos, Harutyunyan iniciou seus estudos musicais ainda jovem. Obteve bacharelado e mestrado em Performance Musical no Conservatório Estadual Komitas de Yerevan. Sua formação se expandiu internacionalmente na Universidade de Artes de Zurique com Rudolf Koelman e, posteriormente, na Universidade de Wyoming com John Fadial, onde obteve um Certificado em Performance.
Antes de ingressar na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Harutyunyan foi assistente de spalla da Orquestra Sinfônica de Cheyenne (EUA) e músico de seção da Orquestra Filarmônica Nacional da Armênia. Desde sua mudança para o Brasil, ele participou de diversos recitais de música de câmara e já se apresentou como solista com a Filarmônica de Minas Gerais. Sua atuação no Festival Artes Vertentes ampliou ainda mais suas colaborações com músicos de prestígio mundial.

ELISEU SILVA
Violino
Eliseu Antunes Pereira Gomes da Silva é reconhecido como uma das figuras mais versáteis e inspiradoras da música clássica portuguesa contemporânea. Doutorado com distinção em Musicologia – Performance e Interpretação, é violinista concertista, maestro, compositor e pedagogo de carreira internacional, com uma trajetória marcada pela excelência artística e pelo dinamismo criativo.
A sua atividade artística levou-o a palcos de referência mundial, apresentando-se como solista e camerista nos quatro continentes, em países como Estados Unidos, Japão, China, Austrália, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Portugal, entre muitos outros. Teve a honra de atuar para figuras de relevo internacional, incluindo o Imperador do Japão, a Presidência da Comissão Europeia e a realeza espanhola.
Como violinista, conquistou prémios em prestigiados concursos, entre os quais o Yamaha Music Foundation of Europe, o Concurso Internacional de Malta, o Prémio Jovens Músicos/Antena 2 e o Concurso Internacional Júlio Cardona.
É também compositor, destacando-se pela criação dos “24 Caprichos Fadistas”, uma obra inovadora que une a tradição do fado português ao virtuosismo de Paganini. Esta coleção de peças tem sido apresentada em tournée internacional, com grande reconhecimento crítico, tendo sido elogiada por personalidades como Fernando Lapa e Leon Spierer (ex-concertino da Filarmónica de Berlim).
Paralelamente, Eliseu Silva desenvolve uma intensa carreira como maestro. Foi convidado a dirigir orquestras em Portugal, França, Eslováquia, China e Hong Kong, colaborando com maestros de renome como Leon Spierer, Jean-Christophe Gautier e António Saiote. É fundador e diretor artístico da Orquestra Sinfónica AMASING e do Festival Internacional de Música CONVIMUS, que desde 2018 reúne artistas, professores e estudantes de várias nacionalidades em concertos, masterclasses e concursos internacionais.
A dimensão pedagógica da sua carreira é igualmente notável. Foi professor na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, leciona no Conservatório de Vila Real, na Universidade Católica Portuguesa e no Colégio Efanor, onde dirige a orquestra. Os seus alunos têm conquistado prémios distintos em concursos internacionais e atuado em salas de prestígio como o Carnegie Hall (Nova Iorque), Beethoven Haus (Bona) e Mozarteum (Salzburgo).
Com uma discografia diversificada que inclui gravações para a Deutsche Grammophon, Preisler Records e Antena 2, além de vários álbuns dedicados à música portuguesa, Eliseu Silva afirma-se como uma referência de excelência violinística, um maestro inspirador e um embaixador cultural do património musical português no mundo.

hyu-kyung jung
Violino
Natural de Seul, Coréia do Sul, Hyu-Kyung Jung iniciou seus estudos de violino aos seis anos de idade em Hamburgo, Alemanha, recebendo aos 11 anos a sua primeira premiação no Jugend Musiziert, em Frankfurt. Após concluir seu Bacharelado em 2006 na Kyung Hee University em Seul, retornou à Alemanha, onde concluiu o Mestrado em Performance e o Artist Diploma na Musikhochschule Münster. Seus orientadores foram Ji-Yoon Ahn, Helge Slaatto e Martin Dehning; também fez cursos com Malcolm Goldstein, Michael Gaiser e Young-Mi Cho.
Hyu-Kyung foi membro da EuroAsian Symphony Orchestra e da Sinfonieorchester Münster, além de Spalla da Kammerorchester Westfalen. Como violinista do Emsland Quartett, apresentou-se na Holanda, no Chile e no prestigiado festival Schleswig-Holstein, na Alemanha. Ainda como camerista, atuou na WDR3 Musikfest e na Deutscher Rundfunk, com gravação e transmissão ao vivo dos concertos pela rádio. Trabalhou com os compositores Rudolf Kelterborn, Kurt Schwertsik e Sidney Corbett em diferentes festivais de música contemporânea. Em 2022 se apresentou como solista convidada com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, e com a Orquestra Amazonas Filarmônica no Teatro Amazonas, em Manaus.
Além de ministrar masterclasses na Junge Ems Dollart Philharmonie, lecionou entre 2009 e 2012 na Musikschule Haltern am See e na Musikschule Nottuln, Alemanha. Hyu-Kyung foi bolsista da fundação Yehudi Menuhin – Live Music Now durante os seus estudos de pós-graduação. Em 2012 se mudou para o Brasil para integrar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – em 2017 se tornou violinista principal assistente e em 2023 violinista principal da orquestra.

Raphael Egídio
Violino Suzuki
Raphael Egídio é fundador e diretor do Centro Suzuki de Brasília. Violinista, licenciado em Artes e pós-graduado em Educação Musical.
Em 2009 se tornou professor integrante da “Suzuki Association of the Americas” tendo desde então participado de festivais e encontros para professores no Brasil, Perú, Colômbia, Argentina, México e Estados Unidos.
Entre 2010 e 2018 coordenou os módulos de violino e viola do Programa "Música para Crianças”, realizado na Universidade de Brasília—UnB. Este programa recebeu o “Prêmio Profissionais da Música 2017”, no módulo “Criação, Projeto de Educação Musical”.
Em 2016, concluiu (pela primeira vez) a capacitação nos 10 livros de violino da metodologia Suzuki e possui mais de 30 cursos realizados e registrados na SAA.
Foi o primeiro professor residente na América Latina a possuir a premiação “Certificate of Achievement- Level 1″ conferido pela “Suzuki Association of the Americas”, que, através de avaliações, reconhece professores que possuem comprometimento e excelência em seu ensino, tendo recebido essa certificação em cerimônia de premiação na "Leadership Retreat", em Ohio (EUA).
Seus alunos têm participado de festivais internacionais no Perú, Argentina, Colômbia, México e Estados Unidos.
Pode ser visto tocando com os seguintes artistas da MPB: Osvaldo Montenegro, Chico César, Elba Ramalho, Fábio Jr., Ney Matogrosso, Guilherme Arantes, Bibi Ferreira, Daniel, Ivan Lins e Juca Chaves.
Participou como músico convidado na Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, Orquestra de Câmara do Estado do Mato Grosso, Orquestra Filarmônica de Brasília e Sociedade de Concertos de Brasília.
Participou, em 2019 como apoio nas orquestras da 1a Convenção Suzuki das Américas, realizada em Cancún- México, tendo também, nessa oportunidade, apresentado trabalho nas sessões de palestras.
Em 2024, assume uma das vagas na diretoria da Associação Musical Suzuki do Brasil- AMSBrasil.
Membro fundador do Quarteto Natan Schwartzman.

mikhail bugaev
Viola
Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, onde estudou com Yuri Mazchenko, Mikhail iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University, sob orientação de Yuri Gandelsman.
Nos EUA, Bugaev tocou regularmente com várias orquestras em Michigan; foi músico convidado nas orquestras de Minnesota, Grand Rapids, Arkansas e West Virginia. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Novosibirsk, a Novosibirsk Kamerata, a Orquestra Sinfônica de Livingston e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
É um ativo músico de câmara, tendo participado de festivais nos EUA (Brevard, Cello Plus, Music Mountain) e no Brasil (Ouro Branco), ministrou masterclasses em Campinas e Uberlândia. Atualmente, é um dos professores da viola na academia Orquestral da Filarmônica de Minas Gerais.

MIGUEL BRAGA
Violoncelo
Nascido em maio de 1999, Miguel começou a estudar violoncelo no Rio de Janeiro aos 8 anos de idade com o Prof. Ronildo Candido. Entre 2014 e 2017 foi aluno do Prof. Hugo Pilger e de 2017 a 2022 cursou seu Bacharelado e Mestrado em Performance com o Prof. Antonio Meneses na Universidade de Artes de Berna. Em 2024 concluiu o seu segundo mestrado, especializado em Performance Solística, com o Prof. David Eggert, ainda em Berna. Atualmente Miguel integra o naipe de violoncelos da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Miguel participou de importantes cursos de violoncelo e música de câmara tais como "Accademia Musicale Chigiana" em Siena (Itália), "Academia Kronberg: Masterclasses de Violoncelo" em Kronberg (Alemanha) e ECMA (European Chamber Music Academy), onde teve a oportunidade de tocar para e aprender com músicos experientes incluindo Gary Hoffman, Pieter Wispelwey, Johannes Moser e Hatto Beyerle.
Tocou diversos recitais e apresentou uma ampla gama do repertório padrão de violoncelo como solista no Brasil e no exterior com renomadas orquestras brasileiras e estrangeiras. Suas participações e prêmios em competições incluem: finalista do “Prix Credit Suisse Jeunes Solistes 2023”; prêmio especial no "Orpheus Swiss Chamber Music Competition 2021" com o Sonoris Piano Trio. 1º lugar no "Festival Verão Clássico 2019" (Lisboa); 1º lugar e prêmio especial no "18º Concurso Internacional Cidade do Fundão"; prêmio "Nany Devos" no "1º Concurso Internacional de Violoncelo de Ouro Branco"; 1º lugar no "Concurso Nacional de Jovens Solistas da Orquestra Filarmônica de Goiás"; 1º lugar no "Concurso de Música de Câmara do 52º Festival Villa-Lobos" com o violinista Luca Kevorkian.

TaíS GOMES
Contrabaixo
Taís Gomes é contrabaixista, professora e pesquisadora, atuando como Principal Assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Aclamada pelo jornal La Stampa (Itália) pela pureza do som e pelo virtuosismo elegante, tem especial interesse pela linguagem lírica do contrabaixo. Como solista, apresentou obras do repertório para contrabaixo frente às orquestras Sinfônica Municipal de São Paulo, Petrobras Pró-Música e Sinfônica da Bahia.
De 2014 a 2023, foi chefe de naipe da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo, com intensa atuação no repertório operístico. Iniciou seus estudos musicais aos sete anos, na Escola de Música de Brasília, e posteriormente dedicou-se ao contrabaixo sob a orientação de Ricardo Vasconcellos. Concluiu a especialização com nota máxima e louvor na classe de Massimo Giorgi, no Conservatorio Santa Cecilia di Roma.
Desde cedo, foi premiada em concursos como o Prêmio Armando Prazeres, o Premio Valentino Bucchi, o Concorso Nazionale Werther Benzi e o Concorso Caimmi. Também foi aprovada em audições para colaborar em temporadas da Filarmonica della Scala di Milano, da Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia di Roma e da Orchestra del Teatro Regio di Parma.
Participou de turnês internacionais e gravações de trilhas sonoras com o compositor Ennio Morricone. Foi integrante da Youth Orchestra of the Americas e da Jeunesses Musicales World Orchestra, apresentando-se nas mais importantes salas de concerto da Europa, América do Sul e Ásia.
Com ampla experiência pedagógica, foi professora do Instituto Baccarelli e tem lecionado em renomados festivais de música no Brasil. Mestre pela UNESP, atualmente é doutoranda em Performance Musical na UFMG, sob orientação de Fausto Borém.

PAULA PIRES
Clarineta
PAULA PIRES é doutora em música pela Universidade de Évora, em Portugal, e mestra clarinete solo, com nota máxima, pela Hochschule für Musik und Tanz Köln na classe do professor Ralph Manno.
Atua intensamente como solista de música contemporânea, camerista, instrumentista de orquestra e tem sido presença registrada em festivais de música nacionais e internacionais.
Iniciou os estudos musicais em sua cidade natal, Belo Horizonte e concluiu o bacharelado em clarinete pela UNESP, em São Paulo. Foi bolsista de pós-graduação do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) e premiada com a bolsa de aperfeiçoamento técnico e artístico da FUNARTE, para estudos acerca de Karlheinz Stockhausen, além de vencedora do “1° Concurso Jovens clarinetistas Devon e Burgani”, “Jovem Músico BDMG”, do “II concurso de Jovens Solistas da OSMG” e primeira colocada no “Stockhausen Preis-2022” pela sua performance de Harlekin, em Kürten, na Alemanha.
Atualmente é integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília.

CARLA REIS
Piano
Carla Reis é pianista, doutora em Educação pela UFMG e mestre em Música pela UFRJ. Realizou estágio doutoral na Universidade do Porto (Portugal) e sua tese abordou a formação pianística a partir de uma perspectiva sociológica. Desde 2006, integra o corpo docente do Departamento de Música da UFSJ (Universidade Federal de São João del- Rei) em Minas Gerais, atuando nos cursos de graduação e pós-graduação. É idealizadora e coordenadora do Programa de Extensão "Piano.Pérolas” que visa a formação de professores de piano, bem como o registro e a divulgação de obras didáticas de compositores brasileiros. É autora do livro “O piano na universidade: trajetórias em contraponto” (Editora Appris) e coautora, juntamente com Liliana Botelho, dos livros didáticos “Piano.Pérolas – quem brinca já chegou!” e “Piano.Pérolas 2 – bichos da terra, da água e do ar”. Carla Reis é líder do grupo de pesquisa em Pedagogia e Performance do Piano TeclaMinas/Cnpq e tem como principais interesses de pesquisa a pedagogia inclusiva do piano, as relações de gênero na formação e atuação musicais e a sociologia da educação musical. Juntamente com o pianista Ricardo Castelo Branco, integra o Duo Castelo Reis que se dedica à divulgação do repertório latino-americano para piano a quatro mãos.

CLÁUDIO DAUELSBERG
Piano
Wokshop - Práticas Criativas
Pianista, arranjador, compositor, produtor e professor doutor da UNIRIO. Duplamente premiado em 2023 pelo “PPM 2023”, como melhor instrumentista e professor. Indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2023 com o grupo Pianorquestra. Claudio Dauelsberg já gravou 9 CDs, 2 DVDs e inúmeros singles. O CD com os concertos de “Bach”, gravado com a Orquestra de Câmara de Moscou, foi premiado pela Norddeutscher Rundfunk e o CD “Além das Imagens”, indicado para o prêmio Sharp. Claudio tem 2 DVDs gravados com o “PianOrquestra, 10 mãos e 1 piano”, grupo idealizado por ele, onde atua como diretor musical, arranjador e pianista, que foi considerado um dos 10 melhores espetáculos do ano pelo jornal O Globo, além de inúmeros prêmios (Itaú rumos, Classical Next, entre outros).
Claudio já se apresentou ao lado de Plácido Domingo, Bob Mintzer, Bireli Lagrene, Toots Thielemans, Chick Corea, Hermeto Pascoal, João Bosco, Nico Assumpção, Yamandu Costa, Marcos Suzano, Toninho Horta, entre tantos outros músicos da MPB. Recentemente gravou e arranjou projetos para o Pianorquestra com Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Tulipa
Ruiz, Mariana Aydar e João Bosco.
Com mais de 25 turnês internacionais onde passou pelos principais teatros e Festivais europeus como: Montreux Jazz Festival (3 vezes), Vancouver Jazz Festival, “Festival La Roque D’Antheron” (França), Elbphilarmonie (Hamburgo), Konzerthaus Berlin, Tallinn International Piano Festival, Centro Cultural Belém, Casa da Música, Blue Note, Concertgebow Amsterdam, Suécia entre outros Realizou turnês pela América do sul (Chile, Argentina entre outros) e América do Norte (Vancouver Jazz festival, Calgary Jazz Festival).

GUSTAVO CARVALHO
Piano
Apontado pela revista francesa Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração, Gustavo Carvalho possui também o honroso aval de Nelson Freire: “a primeira vez que eu o ouvi, tinha 11 anos e me impressionou muito; é alguém muito especial, preparado e de grande valor”. Em 2004, venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro.
Como solista de diversas orquestras, sob a regência de Howard Griffiths, Yuri Bashmet, Ira Levin, Evheny Bushkov e Isaac Karabtchevsky, entre outros, apresentou-se em importantes salas de concerto, tais como a Tonhalle de Zurique, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre, Philharmonie am Gasteig de Munique e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou e é frequentemente convidado de prestigiados festivais tais como o Piano aux Jacobins, o festival de Mecklenburg Vorpommern, Prussia Cove ou Stift. Como camerista, teve a oportunidade de colaborar com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire, Elisso Virsaladze e Cristian Budu, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim. O seu interesse pela música contemporânea proporcionou-lhe colaborações com diversos compositores de renome no cenário internacional tais como György Kurtág, Samir Odeh-Tamimi, Harry Crowl e Sérgio Rodrigo.
Nascido em 1982, em Belo Horizonte, iniciou seus estudos com Magdala Costa,em Belo Horizonte, e prosseguiu-os com Oleg Maisenberg na Universidade de Música e Artes Dramáticas de Viena e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Recebeu ainda orientações de Lazar Berman, Dmitri Bashkirov e de György Kurtág.
Gustavo Carvalho é fundador e diretor artístico do Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes. A sua paixão pelas artes visuais levou-o também a desenvolver uma carreira como curador de artes visuais, tendo assinado a curadoria de mais de 90 exposições no Brasil, na Europa e na Ásia.

Marisa Sardo
Violão
Premiada em mais de 20 competições internacionais, a guitarrista Marisa Sardo, nascida em Chicago, emergiu como uma das jovens artistas mais empolgantes da atualidade. Nascida nos Estados Unidos, filha de pais italianos, ela possui dupla cidadania e é uma musicista atuante em cenários musicais em todo o mundo.
Seus programas exclusivos incluem uma variedade de repertório, incluindo música da Europa, música africana, música da América do Sul, música escrita por mulheres, estreias mundiais e peças escritas para ela. Marisa começou a tocar aos 4 anos de idade e, ainda jovem, começou a competir e ganhar competições locais. Em 2022, foi uma das únicas violonistas clássicas a ganhar o 1º prêmio no New York Laureate International Music Competition. Em 2021, ganhou o 1º prêmio no Twisted Spruce International Music Competition. Em 2019, ganhou o 1º prêmio no Grand Prize Virtuoso International Competition e se apresentou em Amsterdã e Salzburgo na turnê de concertos do vencedor. Ela também foi a 2ª vencedora do prêmio e única competidora americana no Tabula Rasa International Guitar Competition de 2023, 2ª vencedora do prêmio no IYMC International Classical Music Competition de 2022 e 3ª vencedora do prêmio no University of Memphis International Guitar Competition de 2021. Ela se apresentou em diversos locais ao redor do mundo como solista convidada, incluindo a Universidade Mozarteum em Salzburgo, Áustria, e o Concertgebouw em Amsterdã, Holanda, entre outros. No total, Marisa já se apresentou em 5 continentes e em mais de 25 países como artista solo de destaque.
Marisa foi selecionada como artista convidada em várias séries de concertos ao redor do mundo para concertos solo e masterclasses, incluindo Violão e Ponto em São Paulo em 2023, a série de Concertos de Violão Clássico da MSU Denver em 2022, a PeakFrequency Classical Music Series na Universidade do Colorado, Colorado Springs em 2022, o Chicago Guitar Festival em 2022, o Concerto di Chitarra da Associazione Culturale Alirio Diaz em Costacciaro, Itália em 2018, entre outros. Ela também se apresentou em várias óperas como intérprete de palco, incluindo Beatrice and Benedict e Le Avventure du Roi Pausole. Marisa foi destaque em vários programas de rádio e podcasts, incluindo a Rádio Nacional de Brasília, The Writing of the Book Podcast, Shoutout LA, e também teve um programa de televisão transmitido sobre sua vida musical na TV Senado no Brasil. Marisa lançou seu álbum de estreia pela Frameworks Records em 2023, que incluiu obras inovadoras de Sor, Mertz, von Sehrwald e outros. Marisa trabalha ativamente com compositores modernos para encomendar novas músicas para violão. Algumas de suas encomendas incluem a Sonata para Violão nº 2, de Anton von Sehrwald, "Consortium", de Samuel Parnin, e "A Blank Page with Notes", de Jake Adams.
Além de atuar como artista, Marisa também é professora ativa. Ela é instrutora de violão clássico e teoria musical na Escola de Música Arpeggiato e na Escola de Música NEMPAC, e ocupou o cargo de Instrutora Associada de violão clássico na Universidade de Indiana de 2020 a 2022. Ela leciona em inglês, italiano e espanhol para um corpo discente internacional.
Marisa recebeu um Diploma de Pós-Graduação em Performance pelo Conservatório de Nova Inglaterra em 2023. Ela recebeu seu título de Mestre em Música pela Escola de Música Jacobs da Universidade de Indiana em 2022. Ela recebeu seu Bacharelado em Música pela Universidade Northwestern em 2020 e também estudou na Civica Scuola di Musica em Milão, Itália, em 2018, e na Accademia Chigiana em Siena, Itália, em 2018, sendo a pessoa mais jovem naquele ano a receber um Diploma di Merito. Entre seus ex-professores estão Raphaella Smits, Antigoni Goni, Eliot Fisk, Anne Waller, Mark Maxwell, Senio Diaz, Paola Coppi, Oscar Ghiglia, Richard Matthews, Ernesto Bitetti e Sergio Assad. Marisa toca em violões personalizados de Marshall Brune, Wilson Burnham e James Baur.

ROSANA GARBIN
Flauta Doce Suzuki
Rosana Garbin é fundadora e diretora do Centro Suzuki de Brasília.
Nascida em família de músicos, iniciou seus estudos ainda criança dando continuidade Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”- Tatuí/SP. Formada em Música pela Universidade de Brasília (UnB).
Entre 2010 e 2018 coordenou o módulo de flauta doce do Programa "Música para Crianças”, realizado na Universidade de Brasília—UnB. Este programa recebeu o “Prêmio Profissionais da Música 2017”, no módulo “Criação, Projeto de Educação Musical”.
Professora integrante da “Suzuki Association of the Americas” em atuante participação de festivais e encontros para professores no Brasil, Perú, Estados Unidos e México.
Foi a primeira professora de flauta doce na América Latina a possuir a premiação “Certificate of Achievement- Level 1″ conferido pela “Suzuki Association of the Americas” a professores que demonstram um excelente compromisso com a excelência em seu ensino. Atualmente só existe dois professores com este certificado no Brasil, sendo os dois professores do Centro Suzuki de Brasília.
Vem difundindo o Método Suzuki para Flauta Doce em Brasília, tendo seus alunos participado de festivais nacionais e internacionais, no Brasil, Perú, México e Estados Unidos.
Em 2015, participou como apoio no III Encontro Suzuki da América Latina em Lima -Perú, sendo professora no 30º Festival Internacional Suzuki de Música do Perú. Em 2018 na equipe de professores na III Maratona de Flauta Doce promovida pelo Centro Suzuki de São Paulo.
Participou, em 2019 como apoio nas orquestras da 1a Convenção Suzuki das Américas realizado em Cancún- México.

MARCOS SILVA-SANTOS
Regência
Bacharel em regência, Mestre e Doutor em teoria da música pela UFMG, com passagem pelo Ithaca College School of Music, NY. Foi aluno de importantes nomes da regência como Isaac Karabtchevsky, Marin Alsop, Fabio Mechetti, Lanfranco Marcelletti, Neil Thomson e Colin Metters. Regeu mais de uma dezena de orquestras brasileiras, entre elas: Sinfônica de Barra Mansa, Sinfônica da UNICAMP, Sinfônica do Recife, Filarmônicas de Goiás Filarmônica de Minas Gerais. Suas experiências internacionais incluem orquestras nos Estados Unidos e Letônia. É diretor artístico e regente titular da JOOB - Jovem Orquestra de Ouro Branco.
Além de regente atua também como pesquisador, compositor e instrumentista. Como violonista ganhou o Prêmio BDMG Jovem Músico em 2004, foi finalista do BDMG Instrumental em 2023 e em 2024 lançou Super Quase, trabalho autoral que reúne composições para violão de 7 cordas em formações camerísticas variadas.

JOOB
Jovem Orquestra de Ouro Branco
A Jovem Orquestra de Ouro Branco, nossa JOOB, sempre acreditou no poder da música como agente de mudança. E hoje, celebramos mais uma audaciosa transformação: nos tornamos oficialmente a JOOB Sinfônica.
Desde nossa fundação em 2001, como Orquestra de Câmara de Ouro Branco, grupo artístico da Casa de Música de Ouro Branco, temos um compromisso inabalável com a formação musical de excelência para os jovens de nosso estado.
Ao longo dessa jornada, nossos jovens músicos tiveram a oportunidade de fazer música de alto nível ao lado dos mais respeitados nomes da música erudita nacional e internacional, explorando um repertório amplo e diversificado que vai do sacro ao jazz, do barroco ao contemporâneo.
No início de 2025, a mudança da Casa de Música para sua sede própria foi encarada como a oportunidade perfeita para ampliar nossa escala e nosso impacto.
O acréscimo de mais instrumentos à nossa orquestra significa não apenas uma paleta de timbres mais rica e complexa, mas, principalmente, maior potência para continuar fazendo o que já está em nosso DNA: transformar vidas através da música.
A JOOB Sinfônica é mais do que um novo nome, é a esperança de um som mais grandioso, de projetos mais ousados, capazes de tocar ainda mais corações.






